sexta-feira, 1 de abril de 2011





O TEMPO


Talvez as pessoas não compreendam o que é o tempo. Talvez não  sejamos suficientemente capazes de saber a importância de cada segundo, de cada minuto que vivemos aqui na terra. Ficamos mergulhados num emaranhado de coisas e nos esquecemos que o tempo hoje é que constroi o tempo amanhã. Para alguns pode parecer ambiguo, para outros pode parecer óbvio e enulante, mas o certo é que, em grande parte de nossas vidas, ocupamos nosso tempo com momento de intolerancia, arrogância e fútilidade, e quando a questão atinge em cheio o que acreditamos e tomamos como princípio básico, somos capazes de sermos implacáveis e totalmente parciais. Quando se trata de interpretar os outros, o que fazem e como pensam, somos piores, erramos muito e nunca nos damos conta. Somos donos da verdade. Devíamos ficar mais atentos àquilo que podemos fazer para ajudar ao invés de ocuparmos nossa mente em julgar ou taxar. Cobramos humildade e correção sem considerar nossos erros.

Ajudar sem cobranças. Parece impossível , mas não é. É magnífico ter esta capacidade. Quero muito tê-la, mas sinto-me ainda limitada. Quero crescer, quero acreditar, quero amar mais, me irritar menos, quero viver os segundos, quero me conhecer melhor, ser mais amiga, quero cuidar de minha filha e ter meus pais ao meu lado.

Para mim princípios deveriam ser restritos. Deveriam estar ligados estritamente a maneira escolhida de cada um em lidar com o outro, bem como a maneira de cada um agir perante fatos e acontecimentos.


Princípios de vida deveriam também buscar inscesantemente a liberdade de atitude e de espírito, a liberdade de alma e de pensamento sem os quais a felicidade torna-se inatingível.



Caetano já dizia em sua "Oração ao Tempo":


Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

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